Uma Psi que atravessou um empilhamento de traumas complexos e chegou até aqui para escutar e apoiar o seu processo na clínica. Muito prazer! 

Minha proposta é compartilhar com sensibilidade e acolhimento um pouco do que aprendi ao longo da minha jornada de estudos, prática clínica e vivência pessoal, e oferecer um atendimento seguro e compassivo para pessoas dispostas a assumirem a responsabilidade e o protagonismo da própria vida. 

Aqui vamos falar sobre a coragem de ser você, estabelecendo vínculos seguros nas relações, estruturando limites claros e saudáveis, encontrando caminhos possíveis para fluir na sua autenticidade. 

Antes de começar essa história, quero te dizer que, ninguém procura uma terapia por conta dos seus traumas – na maioria das vezes, nem sabemos nomeá-los como tais – e sim, pelos efeitos que deixam em nós. Sabe quando a vida não anda em alguma área ou várias, gerando aquela angústia básica que aperta o peito e te faz se sentir inadequada(o), te colocando para escanteio no jogo? Pois é, é sobre isso! 

A minha jornada passa um pouco por aí. A clínica não chegou logo de cara, o caminho foi longo, eu fugi o quanto pude (inconscientemente, é claro), de me confrontar com minhas próprias sombras e abraçar a minha real vocação. No fundo, no fundo, a gente sempre sabe o caminho – o desejo da nossa alma fica lá gritando – e eu sabia, mas não me sentia capaz. 

Precisei de muita coragem para me mover, muitas vezes chacoalhada pela urgência e pela emergência.

Desde muito jovem, diziam que eu era a “terapeuta da família”, e, na minha passagem pelo mundo corporativo, os funcionários e colegas entravam na minha sala dizendo: “Você tem um tempinho para me escutar? Estou precisando falar com alguém.” 

Já diz o ditado “A voz do povo é a voz de Deus!”.

Foram anos de estudo e trabalho dedicado, em que fiz da minha própria vida um laboratório vivo para encontrar a saída do labirinto. Mesmo dormindo abraçada em uma espiral de medo – vergonha – culpa, eu segui determinada a encontrar caminhos possíveis. E foi tudo isso que me trouxe até aqui, e que compõe quem eu sou hoje. 

E lá se vão mais de 5 anos atendendo.

Sou Parapsicóloga Clínica – Sistema Grisa, trilhando percurso continuado em Psicanálise, trabalhando dentro dos parâmetros da uma abordagem multidisciplinar do cuidado informado sobre trauma – Trauma-informed.

Mas eu não gosto de rótulos. Me denomino apenas Psicoterapeuta, porque esse é o serviço que eu ofereço na prática. 

No meu ponto de vista, mais importante do que qualquer abordagem, é a capacidade de estabelecer vínculos seguros na relação terapêutica, que é onde tudo acontece. 

Sejam muito bem-vindas(os)!!!